sábado, 9 de outubro de 2010

Segunda Carta a Timóteo


"Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo." 2 Timóteo 2:3

Consideração, essa palavra tem uma atitude que tem um sentido forte na vida das pessoas, muito mais quando alguém age com respeito, fidelidade e amor para com elas. Em tal atitude estão inseridas várias particularidades, como por exemplo: fatores que trazem recordações, boas ou ruins. Senão vejamos: Imaginemos um jovem promissor que sonha em voar alto na careira que escolheu e que encontra em outras pessoas, mais que irmãos, encontra amigos que contribuem para seu sucesso profissional; digamos que seja esse o empurrão necessário para ele crescer e ganhar um futuro brilhante, sendo o tal “amigo” alguém que acreditou no seu desempenho e confiou que os desafios seriam vencidos. É com certeza que o jovem promissor ficaria com essa dívida pelo resto de sua vida com aquele que o ajudou, ainda mais se a referida ajuda não lhe custou nada, a não ser uma amizade sincera. Ele teria uma grande consideração por essa pessoa não é mesmo? Ou imaginemos a consideração entre duas amigas, onde o laço de amizade é bem forte, o que sustenta a fidelidade entre ambas, quantos segredos não ficariam guardados por elas e quantas não seriam as atitudes que teriam entre si? 
O que se vê nessa carta de Paulo a Timóteo é exatamente isso, considerações, tanto de um como do outro, isto é claro. O respeito entre ambos também é fácil de se notar. Por outro lado, porém, Paulo destaca que tais considerações por parte de Timóteo deveriam se manter aquecidas, mesmo porque o apostolo esta preste a morrer e que tal aquecimento,  se mantivesse sustentado pelas lembranças e ensinos deixados por ele, seu discipulador e mestre. Alerta Timóteo que fosse agora também, um discipulador e mestre, como um bom soldado de Cristo. Que lutasse com todas as suas forças em prol do reino de Deus, como forma de considerar o que lhe foi transmitido por todo aquele tempo que passaram juntos.
A alusão a um soldado serviria para que se fosse lembrada a recompensa que se teria quem, por bons serviços prestados a nação celestial, pudesse merecer, bem como a consideração como fator de destaque da parte de Deus, por manter firme o propósito de fidelidade para com o seu país e bandeira pela qual lutou bravamente. Com certeza seria condecorado com uma medalha, por bravura.
Pensando em tudo isso, devemos a nos perguntar quanto temos reconhecido os atos eternos que Deus tem realizado em nosso favor, esperando da nossa parte, considerações também tivéssemos por tais atos. Até chegamos a pensar que talvez Deus não espera nada de nós nesse sentido, por nos conhecer e saber da nossa fragilidade como homens que somos. Entretanto, temos por certo que ainda, há tempo para permitirmos que o Espírito Santo de Deus restaure nossas atitudes para com o nosso mestre e discipulador, Jesus Cristo, o Senhor, demonstrando com respeito que Ele é digno de nossas considerações. Ele espera que nossos interesses pessoais pelas coisas concernentes aos céus sejam verdadeiros, a fim de se cumprir em nós e através de nós a vontade Dele para essa terra de lutas e desafios. Que vistamos a farda de guerra e cumpramos nosso dever que um bom soldado de Cristo deve exercer. 
Nossa oração é que cada um de nós possa desempenhar bem a tarefa determinada pelo Senhor, levando-se em conta as considerações ao Nosso Deus, o qual tem cumprido fielmente seu propósito e suprido nossas necessidades, bem como tem nos dado tudo aquilo que realmente precisamos, principalmente entusiasmo e motivação, nessa guerra que enfrentamos no nosso dia a dia.  

Primeira Carta a Timóteo

" E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus SENHOR nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério;" 1 Timóteo 1:12

A todos quantos são chamados por Deus para desenvolverem suas novas vidas em prol do evangelho, recebem da parte Dele, que chamou, tudo o que é necessário para um bom desempenho. Já vimos e somos instruídos pela própria Palavra de Deus que a igreja é abastecida de dons e talentos para sua eficácia nesse tempo presente. Cada filho de Deus sabe que Ele quando chama, capacita, porém também responsabiliza e espera uma resposta a altura.
A Epistola de 1ª Timóteo nda mais é do que um manual de instrução para todo aquele que reconhece seu ministério e procura cumprir tal encargo. Paulo se faz claro ao agradecer a Deus, reconhecendo o privilégio de ser convocado a realizar a tarefa árdua de ministrar a Palavra e Deus. Mais grato fica ainda, quando Deus o confia outras pessoas para serem por ele ministradas na Palavra, o que procura fazer com muita propriedade e seriedade. Timóteo, jovem promissor no ministério, foi um dos quais Deus colocou sob responsabilidade de Paulo que não hesitou em instruir seu filho na fé de modo adequado.
Encontramos nesta carta várias recomendações e considerações a respeito de como lidar com a igreja e seu cotidiano. Quando a lemos, percebemos que para Paulo era natural destacar que apesar da igreja encontrar-se em meio a vitórias e dificuldades, tendo a solução para os problemas decorrentes dessa jornada, em Deus, pois somente Ele é que tem saídas de emergências, seja em que situação a igreja esteja.
O que também percebemos, é que a igreja é composta de pessoas nascidas de novo e, portanto, cheia de novidades, podendo-se compara-la a uma frondosa árvore, que na medida que cresce, necessita que sua raiz se aprofunde no solo cada vez mais, ao mesmo tempo em que sobe através de longos e robustos galhos que darão sustentação a outros tantos ramos menores, que por sua vez florecerão e darão na estação própria os frutos necessários. Desta forma a igreja deve ser analisada a partir de um conjunto e não de apenas um individuo. Sua pluralidade é primordial. Isso é que Paulo procura enfatizar para seu discípulo quanto à igreja e sua identidade.
  Sabemos que Deus tem nos chamado, capacitado e nos responsabilizado, com  interesse de efetivamente cumprirmos a missão de servimos a nossa igreja com todo prazer e determinação. Fatores decisivos para um excelente desenvolvimento, quer seja interno, quer seja externo. Não importa. Temos como igreja, crescer tanto para Deus como para homens, considerando ainda, a perfeita qualidade que Deus espera que nós venhamos a desempenhar ao longo de nossa jornada ministerial.
   Não há mais tempo para descansar, para esperar as coisas acontecerem, é necessário assumirmos nossa responsabilidade, arregaçando as mangas e prosseguir na condução da igreja, lembrando que essa missão não pode estar somente nas costas do pastor, mais distribuído de igual modo, por todos os membros da igreja.
 Enquanto os mais experientes vão à frente, ensinando e aprimorando todo o conjunto chamado igreja, os mais novos observam como se deve fazer até chegar o momento de se disponibilizarem para assumir também, efetivamente seus ministérios, sejam eles em que área for. O importante é que a igreja seja dirigida de maneira confiante, independente da complexidade apresentada através de cada ministério, seja a de mestre, profeta, pastor, evangelista ou doutor. O desempenho do ministério sempre será mensurável na medida do verdadeiro envolvimento das partes chamadas por Deus.
Reconhecer a autoridade ministerial é bom e necessário para o desenvolvimento da igreja, seja raiz ou folha nova, a responsabilidade precisa perdurar, uma vez que, os frutos dependerão sempre de toda árvore e não somente de um ou outro galho.
Assuma hoje mesmo seu ministério, não se importe o quanto você deve crescer nessa missão, se coloque a disposição de Deus e confie que Ele dará todo o suporte necessário para que sua capacitação seja parte fundamental no desenvolvimento de toda a igreja.
Creia no poder de Deus, se entregue nessa tarefa da igreja que ainda está inacabada e vá em frente, olhando sempre para aquele que te sustenta com sua mão poderosa.