sábado, 27 de novembro de 2010

Carta a Tito


"Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens." Tito 3:8

Se existe algo que satisfaz o homem é quando ele é valorizado por suas boas obras. Todos nós temos de alguma forma, necessidade de ajudar pessoas, sejam elas conhecidas ou não. Basta caminharmos por uma rua movimentada e achamos situações corriqueiras das quais podemos nos voluntariar em se envolver de maneira prática ajudando alguém. Seja um cego na esquina, uma senhora de idade avançada com sacolas nas mãos ou criança na eminência de um incidente ou acidente qualquer. O fato é que sempre há possibilidades de se praticar boas obras.
Olhando as boas obras pelo prisma de Deus, fica claro que praticá-las vai além de uma obrigação momentânea ou voluntária. Quando estamos seriamente envolvidos com o Reino de Deus, a pratica das boas obras se transformam em prazer e rítmo constante por fazer parte do dia a dia de todo cristão.
Quando lemos a carta de Paulo a Tito, observamos a ênfase que o apostolo dá para o ato das boas obras. Isso faz parte da disciplina da igreja, a vida cristã se evidencia pela sua maneira que se envolve com o cotidiano e conseqüentemente com a sua real necessidade básica. O assistir o próximo é assunto de qualquer cristão que se preze executa sem nenhuma restrição, podendo ajudar, de maneira alguma se negará.
Basta olhar para a vida da igreja e de pronto nota-se a urgência de boas obras. O corpo de Cristo tem sob sua responsabilidade acudir os necessitados de diferentes segmentos, como por exemplo: Homens e mulheres idosos, jovens e crianças, viúvas e órfãos desamparados, além das responsabilidades civis e sociais dos crentes com a sociedade em que vivem. A ética deve ser marca social registrada no meio da igreja sendo o testemunho pessoal que é a mola propulsora que arremete a igreja com a mensagem salvífica em direção aos não salvos que vivem por ai. A verdade é que as boas obras devem ser feitas de um modo ou de outro e se de certa forma não se tem escolha é melhor que seja feita com as melhores das intenções.
O evangelho deve ser pregado também com o propósito de que todos quantos forem salvos se ajuntem com aqueles que incluíram as boas obras como regra de vida dedicada e consagrada e que proporciona respostas a altura a todos quantos não só esperam, mais necessitam de tal ajuda. Ao contrário do que defendem alguns que a salvação vem pelas boas obras, no caso específico aqui, as boas obras são o resultado de uma vida salva, uma vez que praticá-las causam efeitos unilaterais, tanto nos que executam como nos que recebem.
Um outro fator importante que se deve destaque é que, a maior arma que o cristão praticante das boas obras tem é a ação imediata do Espírito Santo de Deus, o qual além de incentivar e instruir produz discernimento da necessidade, de maneira significativa, pois a Ele é dado todo poder para sinalizar a importância de tal ação.
Que eu e você prossigamos em praticar as boas obras a todo instante, seja onde for, lembrando que a aplicação se torna registro permanente em nossas vidas. Aproveitar as oportunidades é demonstrar que fomos regenerados e aprovados pelo Senhor, pois essas coisas são boas e proveitosas aos homens e é o que diz as Escrituras Sagradas.

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